5.8.11

Hoje acordei eu ás 7h da manhã com uma dor enorme no indicador da mão esquerda, um ardor horrível nos olhos, televisão aos altos berros e luzes ligadas. Tinha-me deixado dormir na sala após ter cortado o dedo com a faca da cozinha. Adormeci tão facilmente que me esqueci de tirar as lentes, apagar as luzes e desligar a televisão. Enfim, acordei a pensar no que iria fazer hoje e como não me ocorreu nada, voltei a adormecer. Esperei que os meus pais saíssem de casa, liguei a maquina do café, agarrei nos meus Malboros e fui para a rua. Enquanto fumava o meu primeiro - e último- cigarro do dia, comecei a pensar em festas, num carrinho só meu, numa casa onde moraria só eu com o pessoal (...) mais resumidamente, a minha vida após os 18 anos. Este assunto já tinha sido comentado anteriormente na minha cabeça, derramando até algumas lágrimas. Mas é um facto, estou a crescer e tenho que alimentar esta mente transloucada de qualquer maneira. Os cozinhados, a roupa lavada em cima da cama, as discussões, as lições de vida, enfim, toda aquela dependência que tenho agora com os meus pais, está cada vez mais a dissipar-se no tempo. Eu conheço-me e sei que só vou querer "boa vida" a tempo inteiro, só espero nunca os deixar para trás.

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