25.2.12

Tento ter palavras, mas não as tenho. Não é falta de querer, mas de crer. Crer que isto é real, doloroso e constante. Dói e remói, dói e corrói (...) sorte a minha ter uma mente de criança, que se quiser voar, imagina e consegue.

Mas eu não quero voar, quero ter os dois pés bem assentes no chão. No entanto, imagino-me de ferro ou vidro anti-bala, para que tudo o que supostamente me deveria atingir e deitar ao chão, não conseguir fazer o mais relevante dano, pois como eu disse, gosto de manter os pés bem assentes no chão, não os joelhos ou qualquer outra parte do meu corpo. Não confronto, porque sou humilde, não desisto, porque tenho vontade de lutar e não deixo de lado, porque amo. É simples, e gosto de o manter assim, porque sempre me ensinaram que o gesto simples é o mais bonito e eficaz.

- Mariana Lopes.

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