Hoje acordei eu ás 7h da manhã com uma dor enorme no indicador da mão esquerda, um ardor horrível nos olhos, televisão aos altos berros e luzes ligadas. Tinha-me deixado dormir na sala após ter cortado o dedo com a faca da cozinha. Adormeci tão facilmente que me esqueci de tirar as lentes, apagar as luzes e desligar a televisão. Enfim, acordei a pensar no que iria fazer hoje e como não me ocorreu nada, voltei a adormecer. Esperei que os meus pais saíssem de casa, liguei a maquina do café, agarrei nos meus Malboros e fui para a rua. Enquanto fumava o meu primeiro - e último- cigarro do dia, comecei a pensar em festas, num carrinho só meu, numa casa onde moraria só eu com o pessoal (...) mais resumidamente, a minha vida após os 18 anos. Este assunto já tinha sido comentado anteriormente na minha cabeça, derramando até algumas lágrimas. Mas é um facto, estou a crescer e tenho que alimentar esta mente transloucada de qualquer maneira. Os cozinhados, a roupa lavada em cima da cama, as discussões, as lições de vida, enfim, toda aquela dependência que tenho agora com os meus pais, está cada vez mais a dissipar-se no tempo. Eu conheço-me e sei que só vou querer "boa vida" a tempo inteiro, só espero nunca os deixar para trás.
5.8.11
Hoje acordei eu ás 7h da manhã com uma dor enorme no indicador da mão esquerda, um ardor horrível nos olhos, televisão aos altos berros e luzes ligadas. Tinha-me deixado dormir na sala após ter cortado o dedo com a faca da cozinha. Adormeci tão facilmente que me esqueci de tirar as lentes, apagar as luzes e desligar a televisão. Enfim, acordei a pensar no que iria fazer hoje e como não me ocorreu nada, voltei a adormecer. Esperei que os meus pais saíssem de casa, liguei a maquina do café, agarrei nos meus Malboros e fui para a rua. Enquanto fumava o meu primeiro - e último- cigarro do dia, comecei a pensar em festas, num carrinho só meu, numa casa onde moraria só eu com o pessoal (...) mais resumidamente, a minha vida após os 18 anos. Este assunto já tinha sido comentado anteriormente na minha cabeça, derramando até algumas lágrimas. Mas é um facto, estou a crescer e tenho que alimentar esta mente transloucada de qualquer maneira. Os cozinhados, a roupa lavada em cima da cama, as discussões, as lições de vida, enfim, toda aquela dependência que tenho agora com os meus pais, está cada vez mais a dissipar-se no tempo. Eu conheço-me e sei que só vou querer "boa vida" a tempo inteiro, só espero nunca os deixar para trás.
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
opá, amei o texto, juro !
ResponderEliminar